Será que a educação financeira deve fazer parte dos estudos atuais?

Será que a educação financeira deve fazer parte dos estudos atuais?

Quer queiramos, quer não, a educação financeira é fundamental na vida de todos. E, o seu filho desenvolver estes conhecimentos ainda durante a vida escolar será uma mais valia.

A escola é uma fase importante no amadurecimento de crianças e jovens. Além da formação tradicional curricular, a escola é um ambiente onde também se aprende a lidar com deveres e responsabilidades. Mas será que a educação financeira deve integrar os estudos dos alunos portugueses?

É certo que muitos pais tentam introduzir nos filhos um senso de responsabilidade financeira desde muito cedo. Porém, a realidade é que muitos adultos não sabem como trabalhar para ter um orçamento equilibrado. E, essa desorganização em relação às finanças pode acabar por ser uma influência negativa na vida das crianças.

Vamos explicar o que é a educação financeira, e a sua importância na formação de crianças e jovens em fase escolar. E, saiba desde já que este é um ponto que focamos muitas vezes aqui no centro de estudos.

Educação financeira: O que é?

Muitos acreditam que ter uma boa educação financeira é saber poupar. Mas, essa noção é equivocada. A educação financeira envolve muitos conceitos que irão preparar as pessoas para uma melhor compreensão em relação ao dinheiro.

Ela faz parte de um planeamento de vida com base na leitura da realidade em que estamos inseridos. Ou seja, a educação financeira tem como intuito conscientizar sobre como trabalhar com o dinheiro de forma a ter uma vida financeira equilibrada.

A importância da educação financeira na infância 

É comum pensarmos que falar de dinheiro com as crianças é desnecessário. Mas, conversar com os pequenos sobre administração financeira desde cedo, deve ser visto como uma ferramenta de aprendizagem, que vai produzir resultados positivos futuramente.

Afinal, crianças que aprendem a lidar com o dinheiro desde cedo, tendem a ser mais conscientes e correr menos riscos. O problema é que muitas das vezes os próprios pais desconhecem os conceitos da educação financeira.

Isso resulta num ciclo de descontrole e endividamento que acaba sendo transmitido para os filhos. Assim, uma forma de educar a nova geração em relação ao próprio dinheiro seria introduzir a educação financeira nas escolas.

Com isso, os jovens teriam acesso a ferramentas que lhes iriam possibilitar vislumbrar uma vida melhor, tendo a possibilidade de se planear financeiramente.

A importância deste tema nas salas de aula 

A partir dessas informações, depreende-se que a educação financeira deveria fazer parte do currículo tradicional escolar.

A escola, além de ser um ambiente onde as crianças aprendem conhecimentos básicos, também lhes proporciona a capacidade de administrarem a sua vida em sociedade.

A educação financeira deve ser entendida como um tema multidisciplinar dos sistemas de educação. Desenvolver e dialogar sobre este assunto em sala de aula faz com que os jovens compreendam a importância de tratar o dinheiro de forma consciente.

Lembre-se que a economia de um país é diretamente influenciada pela forma como os seus cidadãos trabalham com o seu orçamento. Ou seja, uma sociedade financeiramente disciplinada pode tornar ainda mais forte a economia do país.

Outro fator relevante, é que esse conhecimento poderá alterar a rotina da própria família. Os pais poderão aplicar os conhecimentos obtidos pelos filhos no seu dia a dia, de forma a organizar o orçamento corretamente.

O planejamento financeiro faz parte da base estrutural de uma família. Portanto, é importante desde cedo despertar o interesse deste tema nas crianças. Pois os mesmos poderão ser responsáveis por reeducar os pais com relação às suas finanças.

Dessa forma, a partir do momento em que a educação financeira for uma realidade nas salas de aula, também será a formação de cidadãos conscientes sobre planeamento financeiro.