As transições vividas durante a fase de crescimento são momentos de muitas mudanças para as crianças. Para além das transformações físicas, esses estágios são também marcados pelo desenvolvimento cognitivo e comportamental. A psicologia infantil trabalha justamente com a construção dos aspetos psíquicos das crianças.
Muitas vezes, a passagem pelos estágios da vida podem ser difíceis e turbulentos, e, é nessa altura que os pais devem avaliar a necessidade de contar com a ajuda de um psicólogo infantil.
Os pais, devem estar atentos à criança. E, devem analisar se a mesma apresenta alguma alteração comportamental, seja ela mais drástica ou subtil.
Dificuldades de aprendizagem, mudança no desempenho escolar, ou até mesmo inibições no desenvolvimento das relações sociais, são sinais de que o seu filho pode precisar de apoio especializado.
Identificar estas alterações de comportamento irá facilitar o diagnóstico e proporcionar um tratamento mais objetivo e eficaz. E, no centro de estudos temos esse tipo de acompanhamento para crianças e jovens.
É compreensível que seja difícil para os pais encarar a possibilidade de encontrar ajuda especializada. Afinal, todos nós gostaríamos de ser capazes de resolver todos os problemas dos nossos filhos.
De forma a esclarecer melhor qual a função de um psicólogo infantil vamos explicar-lhe de forma simples o que é a psicologia infantil, e quando é que a mesma poderá ser uma excelente opção.
Psicologia infantil: Qual o seu papel no desenvolvimento das crianças
Tal como dissemos anteriormente as fases de desenvolvimento da criança podem ser marcadas por dificuldades que influenciam na adequada formação psíquica e mental.
A psicologia infantil tem como objetivo oferecer apoio e tratamento, isto de forma a que a criança supere e resolva os obstáculos que a impedem de se desenvolver de forma plena e saudável.
O psicólogo infantil é o profissional capaz de detetar o que se está a passar com a criança que sofre destes transtornos. O acompanhamento é feito com a participação dos pais, que também passam por entrevistas.
Além disso, o psicólogo utiliza meios lúdicos para compreender os pensamentos, sentimentos e aflições da criança. Através da terapia especializada e adequada à sua faixa etária, ele vai ajudar a criança no seu desenvolvimento.
Como identificar se a criança precisa de um psicólogo infantil?
Existem diversos fatores que podem desencadear comportamentos negativos nas crianças. Por exemplo, situações familiares impactantes como o divórcio, ou a perda de alguém querido podem ser gatilhos para as alterações de comportamento.
Além disso, a criança pode estar a passar por conflitos no ambiente escolar, ou simplesmente possuir algum distúrbio de origem genético-biológico. Os sintomas apresentados são inúmeros e podem variar de caso a caso, alguns dos mais comuns e percetíveis são:
- A criança recusa-se a ir para a escola
- Choro em demasia e sem causa aparente
- Dificuldade em acompanhar o conteúdo na escola
- Necessidade em excesso de estar próximo dos pais
- Comportar-se de forma agressiva repentinamente
- Demora em falar ou andar
- Fazer xixi na cama
- Pesadelos constantes
Lembre-se que os sintomas não se limitam a essa lista. Cabe aos pais observar os filhos de forma a identificar se a criança apresenta algum outro comportamento que indique a necessidade de acompanhamento.
Não tenha receio em pedir ajuda
Se acredita que o seu filho está a apresentar alguns destes comportamentos, é hora de se perguntar:
- O comportamento demonstrado persiste há muito tempo?
- Algo foi feito para tentar resolver o problema?
- Se sim, qual foi a reação da criança?
- Se o comportamento havia desaparecido, porém voltou, isso deu-se em quais circunstâncias?
Essas informações serão fundamentais para que o psicólogo tenha meios para identificar a causa do problema, e o envolvimento dos pais é de extrema importância para a recuperação dos filhos.
Sendo assim, não se sinta culpado caso o seu filho esteja a passar por alguma situação que necessite o acompanhamento de um psicólogo infantil.
Procurar ajuda não é sinónimo de fraqueza, mas sim uma atitude que demonstra amor e responsabilidade com o bem estar das crianças.